"Augustus dos Anjos é um jovem rapaz dos anos 50, órfão e pertencente a uma tradicional e poderosa família recifense.
Não só por eles terem muito dinheiro e influência, mas por saberem muitos dos mistérios que envolvem a magia oculta espalhada pelo mundo. Quando Úrsula Duarte Monteiro, sua avó e matriarca da família, morre sob circunstâncias misteriosas, ele descobre que lhe resta pouco tempo de vida.
Contando com a ajuda do primo George “Byron Jr.” e de Aziza, a empregada da família, Augustus precisa buscar nos segredos do ocultismo pernambucano uma forma de salvar a própria vida enquanto o tempo é seu inimigo.
Quanto mais ele se aprofunda no oculto mundo da magia e dos mistérios da cultura pernambucana, mais descobre sobre os Duarte Monteiro e seus segredos. Como Augustus conseguirá salvar a própria vida antes que o tempo se esgote? E será mesmo verdade que toda e qualquer maldição pode ser quebrada?"
Você cansou de ter somente as obras mais clichês possíveis na sua estante e está pensando em adicionar alguns itens que definitivamente são muito mais diferenciados? Então tá aí uma opção para amantes de horror e suspense, que ainda dá aquele empurrão na indústria nacional. Atualmente está à venda com desconto! Confira:
A literatura do horror é uma força fascinante que tem capturado a imaginação das pessoas através dos tempos. Desde os primórdios da história humana até os dias de hoje, o horror tem sido uma forma de arte que nos desafia, nos assusta e, paradoxalmente, nos atrai com uma força magnética. Desde os contos folclóricos antigos até os romances contemporâneos, o gênero do horror tem evoluído e se ramificado em uma miríade de formas, cativando leitores ao redor do mundo.
Um dos primeiros exemplos de literatura de horror pode ser encontrado nas antigas narrativas mitológicas e religiosas. Histórias sobre deuses vingativos, monstros terríveis e o sobrenatural permeavam as tradições orais das civilizações antigas, deixando uma marca indelével na psique humana. O épico de Gilgamesh, com suas descrições de Enkidu, o selvagem, e Humbaba, o guardião da floresta, é um exemplo arquetípico de como o medo do desconhecido foi transmitido através das gerações.
No entanto, foi com o advento da literatura escrita que o horror encontrou seu lar verdadeiro. Na era vitoriana, autores como Edgar Allan Poe, com contos como "The Tell-Tale Heart" e "The Fall of the House of Usher", e Mary Shelley, com seu icônico romance "Frankenstein", exploraram os recessos mais sombrios da mente humana, explorando temas como a mortalidade, a solidão e a natureza da própria humanidade.
O século XX testemunhou uma explosão de criatividade dentro do gênero do horror. Autores como H.P. Lovecraft, com seus contos cósmicos de horror cósmico, e Stephen King, cujas obras como "Carrie", "The Shining" e "It" se tornaram pilares da cultura popular, trouxeram novas camadas de complexidade e terror para o gênero. Enquanto isso, escritores como Clive Barker, com sua série "Hellraiser", e Anne Rice, com as Crônicas Vampirescas, exploraram o horror erótico e o sobrenatural de maneiras inovadoras e provocativas.
O horror também encontrou expressão através de outras formas de mídia, como o cinema e os quadrinhos. Filmes como "Psicose" de Alfred Hitchcock, "O Exorcista" de William Friedkin e "O Iluminado" de Stanley Kubrick se tornaram marcos culturais, assombrando os espectadores e influenciando gerações de cineastas. Enquanto isso, quadrinhos como "Hellblazer", "Sandman" e "The Walking Dead" ofereceram novas perspectivas sobre o horror, combinando elementos sobrenaturais com comentários sociais e políticos.
Hoje, a literatura de horror continua a evoluir e se adaptar, refletindo os medos e ansiedades de sua época. Autores contemporâneos como Neil Gaiman, com obras como "Coraline" e "O Livro do Cemitério", e Gillian Flynn, com romances como "Objetos Cortantes" e "Garota Exemplar", continuam a empurrar os limites do gênero, explorando novas formas de terror psicológico e social.
A literatura de horror encanta as pessoas através dos tempos porque nos confronta com o desconhecido, nos desafia a explorar os limites de nossa compreensão e nos lembra da fragilidade de nossa própria existência. É um gênero que nos permite explorar nossos medos mais profundos e, ao fazer isso, nos ajuda a encontrar um senso de catarse e compreensão em um mundo muitas vezes assustador e incompreensível.