MCLAREN SE Vê EM BOA POSIçãO COMO CLIENTE DE MOTORES EM 2026: “SABEMOS O QUE QUEREMOS”

Outrora entre as principais equipes do grid da Fórmula 1, a McLaren tem convivido com o incômodo papel de coadjuvante já há alguns anos. E o não protagonismo dentro das pistas tem dificultado as negociações para fechar um acordo próprio com uma montadora para o fornecimento de unidades de potência. Com a parceria entre a Aston Martin e Honda confirmada para 2026, a equipe de Woking se juntou à Williams e à Hass como os times ainda por firmar acordo sobre os motores de 2026.

Mesmo em posição de cliente e já em desenvantagem no desenvolvimento do novo carro em comparação com as adversárias, o chefe de equipe, Andrea Stella, está convicto de que a falta de uma parceira de motor próprio para 2026 não prejudicará o progresso da esquadra no futuro. O espanhol destacou que a McLaren ainda está em ótima posição para buscar a melhor junção entre chassi e motor.

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“Como fabricante de chassi, como a McLaren, você precisa ter o tempo suficiente para ter influência no design do grupo propulsor, para não ficar para trás do ponto de vista de competitividade”, afirmou Stella, em entrevista ao site britânico Autosport. “É isso que estamos pautando em nossas conversas. Sabemos o que queremos alcançar. Para ser sincero, isso não parece ser difícil", acrescentou o italiano.

Stella enfatizou que, nos dias de hoje, os acordos de motores entre clientes e montadoras funcionam da mesma maneira que os das equipes que fabricam os propulsores próprios e destacou quais são os dois fatores que podem ajudar na integração entre a equipe e a montadora responsável pelo motor.

"Acho que existem duas categorias. Uma é sobre como você integra a fabricante com o chassi do carro. A outra é sobre como você realmente opera como fabricante. Do ponto de vista da segunda categoria, estamos muito confiantes de que a FIA já possui, e acredito que no futuro ainda mais, as condições para garantir que equipes cliente e equipes de fábrica trabalhem com os mesmos parâmetros de desenvolvimento."

Caso o motor tenha uma desvantagem de milissegundos em pista, o dirigente acredita que o bem construído chassi pode compensar essa perda de potência. "Quando se trata disso, como mencionei antes, as conversas que estamos tendo definitivamente levam esse ponto em consideração. E estamos confiantes de que deveremos estar em uma posição forte [no futuro]”, acredita o chefe da McLaren.

Apesar do pensamento já estar em 2026, quando a Fórmula 1 vai passar por uma nova mudança técnica em seus carros, a McLaren também precisa estar atenta ao atual momento. A equipe britânica está em sétimo lugar no campeonato de construtores, com apenas 17 pontos, menos que o dobro que a sexta colocada, a Alpine.

Em busca de recuperação na Fórmula 1 2023, os carros laranjas de Lando Norris e Oscar Piastri voltam à pista neste final de semana para a disputa do GP da Espanha - sétima etapa da temporada. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Espanha de Fórmula 1, na Catalunha, AO VIVO e EM TEMPO. O repórter Eric Calduch faz a cobertura ‘in loco’ de todo o fim de semana.

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