CONHECEMOS O BINGO PLUS, COMPACTO ELéTRICO DA GM PARA ENCARAR BYD E GWM

Versão maior do elétrico urbano marcou presença no Salão de Pequim

Entre as várias atrações do Salão de Pequim, conhecemos mais uma das quase infinitas novidades para o mercado chinês. Este é o Wuling Bingo Plus, um carro elétrico urbano produzido pela SAIC-GM para brigar no mesmo segmento de modelos como o Dolphin Mini, Dolphin, Ora 03 e JAC e-JS3, entre outros. 

Ainda restrito à China, e possivelmente os mercados vizinhos como Tailândia e Indonésia, o Wuling Bingo Plus é mais um modelo que continua preso no outro lado do mundo, o que é um pena, pois o modelo poderia ter aspirações globais, como seus principais rivais.

Versão maior e mais equipada do compacto Bingo, lançado um pouco antes, o Wuling Bingo Plus aposta em um estilo mais funcional. Ele é cerca de quatro centímetros mais longo do que o Bingo padrão, mas dois desses centímetros vão direto para a distância entre eixos. Acrescente os arcos das rodas em plástico preto e a linha do teto menos curva, e o Bingo Plus parece um carro mais adulto. Ele mede 4,03 metros de comprimento, quase o mesmo tamanho de um Honda Fit, por exemplo. 

O Bingo Plus está equipado com um motor elétrico dianteiro de 100 cv de potência, suficiente para impulsionar o carro elétrico a uma velocidade máxima de 140 km/h. A bateria de 50,6 kWh garante autonomia máxima de 510 km pelo padrão CLTC, número que deve ficar uns 20% abaixo pelos padrões ocidentais de medição.

Apesar de interessante, seus pontos negativos ficam por conta da configuração para quatro ocupantes e ausência da bomba de calor, o que provavelmente prejudicará seu desempenho em locais de clima frio. Além disso, embora o Bingo tenha faróis e limpadores de para-brisa automáticos, ele tem ar condicionado manual, incomum para o segmento. No entanto, algumas dessas ressalvas podem ser facilmente ignoradas, considerando o preço do Bingo Plus - cerca de US$ 12.500 (R$ 66.000) para a versão mais equipada.

Pretensões internacionais? Vinda ao Brasil? Por enquanto nada disso foi cogitado, embora não possa ser totalmente descartado no futuro. Vamos aguardar por mais detalhes sobre as mudanças estratégicas dentro da GM neste processo de transição energética.

Com Fábio Trindade, de Pequim (China)

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