IWASA VENCE PEGA ELETRIZANTE E LEVA SPRINT DA F2 EM JEDá. FITTIPALDI TERMINA EM 13º

A corrida sprint da rodada da Arábia Saudita da Fórmula 2, realizada neste sábado (18), teve todos os ingredientes que a prova pede: safety-car, favorito fazendo lambança e um pega eletrizante entre três pilotos pela vitória nas voltas finais. No fim, quem levou a melhor foi Ayumu Iwasa, que assumiu a liderança logo no início após uma excelente largada, levando a DAMS ao primeiro triunfo no ano.

Victor Martins também brilhou e completou em segundo, com Jehan Daruvala fechando o pódio. Ralph Boschung ficou na quarta colocação, com Kush Maini fechando em quinto. Ambos também fizeram uma ótima corrida e estiveram muito perto do pódio na pista de Jedá.

Frederik Vesti ficou em sexto, com Jack Doohan na sétima colocação. Dennis Hauger, Jak Crawford e Roy Nissany fecharam o top-10. Enzo Fittipaldi concluiu a sprint na 13ª posição.

corrida principal da rodada da Arábia Saudita está marcada para este domingo, às 10h35 (de Brasília, GMT-3). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023 da Fórmula 2.

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Saiba como foi a corrida sprint em Jedá:

A classificação de sexta-feira terminou com Victor Martins na pole-position para a prova principal, porém, com a regra do grid invertido, coube a Jak Crawford (Hitech) a posição de honra na sprint race, com Ralph Boschung ao seu lado, fechando a primeira fila. Kush Maini alinhou logo atrás, em terceiro, com a outra Campos.

Fittipaldi, por sua vez, ficou com a 13ª posição no grid, enquanto o seu companheiro de equipe, Zane Maloney, pulou para 15º, ambos beneficiados pela punição de Clément Novalak. Além do francês, o seu companheiro de equipe na Trident, Roman Stanek, e Frederik Vesti, da Prema, também perderam cinco posições cada após punições aplicadas pelos comissários.

Na pista, com a noite chegando, os termômetros registravam 26,8°C de temperatura ambiente, com 35,2°C no asfalto e umidade relativa do ar em 58 %. Diante do cenário, os pilotos optaram pelos compostos médios para a corrida curta no traiçoeiro circuito de Jedá.

Luzes verdes, Crawford segurou bem a liderança, enquanto Boschung perdeu o segundo posto para Iwasa, que veio por fora na curva 1 e conquistou a posição. Maini também superado pelo japonês da DAMS, caindo para o quarto lugar. Daruvala, Bearman, Martins — ganhando três posições depois de largar em décimo —, Doohan, Pourchaire e Vesti fechavam o top-10.

Enquanto Iwasa assumia a ponta, deixando Crawford para trás, Maloney disputava posição com um carro da Trident quando rodou e ficou atravessado, não conseguindo retornar para a prova. O incidente trouxe a primeira intervenção do safety-car.

No giro 5, o carro de segurança saiu de cena, liberando novamente a pista para os pilotos. Iwasa partiu muito bem na frente, enquanto Boschung aproveitou o vácuo na reta e recuperou o segundo posto, deixando Crawford para trás. Daruvala também colocou o carro lado a lado de Maini e pulou para quarto, trazendo consigo Bearman. Martins já aparecia em sexto, enquanto Fittipaldi vinha em 15º.

Na volta seguinte, Boschung já aparecia a 0s5 de Iwasa, distância que já permitira a abertura da asa móvel assim que ela fosse liberada. Atrás, Martins vinha em sexto, acompanhando Bearman de perto. Foi quando, de repente, eis que surge Pourchaire pela direita, como um foguete para passar o companheiro de equipe, só que o vice-campeão do ano passado acertou o piloto da Prema em cheio, tirando ambos da prova. Novo safety-car, e o campeão vigente da F3 ainda ganhou mais um posto.

Nono giro, e a direção de prova autorizou a relargada. Novamente, Iwasa fez tudo certo, enquanto Martins colocou por dentro ao dividir a curva com Crawford e tomou o quarto lugar. Maini veio no embalo e, depois de uma bela disputa lado a lado na estreia pista de Jedá com o piloto da Hitech, o carro da Campos levou a melhor.

Mas a melhor manobra da sprint veio na abertura do giro 11: Crawford, aguerrido, deu o troco para cima de Maini, que tentou responder na reta e emparelhou com o americano. Foi quando Doohan surgiu pela direita, formando a linha de três. O indiano levou a melhor sobre os rivais.

Na frente, mais um pega daqueles pela segunda posição entre Daruvala e Boschung. Primeiro, o piloto da MP conseguiu tomar a posição do suíço, mas Boschung recuperou o lugar, determinado a marcar o seu terceiro pódio em três corridas realizadas até aqui.

Daruvala, então, esperou o melhor momento, aproveitou o DRS e mais uma vez pulou para o segundo lugar. Martins assistia de camarote, em quarto, a apenas 0s4 de Boschung, mas à espera de um único lance para subir ao pódio já na sprint. E o momento veio na reta principal, por dentro, ganhando o pódio na curva 1.

Mas o francês queria mais, e fez a melhor volta na abertura do giro 15. Com as distâncias entre os três primeiros em apenas 0s4, a corrida ficou indefinida. Daruvala foi para cima e tentou superar Iwasa por fora na curva 1, mas o piloto da DAMS tracionou melhor, obrigando o indiano a ter de devolver a posição por ter feito a ultrapassagem pegando parte da área de escape.

Giro 17, e Daruvala ensaiou mais uma vez a ultrapassagem pela vitória, mas Iwasa novamente se colocou por dentro na curva 1 e segurou. O piloto da MP, então, deu uma leve espalhada, o suficiente para Martins mergulhar e conquistar o segundo lugar.

Apesar do ritmo muito forte, Iwasa conseguiu se segurar na primeira posição, mantendo Martins a 0s7 no trecho mais sinuoso. No último giro, Martins colou mais no final da reta principal e foi determinado a levar a vitória. Mas Iwasa, osso duro de roer, levou a DAMS à primeira vitória na temporada.

Volte em instantes.

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