VAI ALUGAR CARRO NOS ESTADOS UNIDOS? SAIBA COMO

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Seja para percorrer a emblemática Route 66, dar um passeio por Nova York ou mesmo conhecer as praias da Flórida, o turista que viaja para os Estados Unidos, em muitos casos, opta pelo aluguel de carro. Mas o que nem todo mundo sabe é que, por lá, algumas regras devem ser seguidas antes de assinar e durante a vigência do contrato. E foi pensando nisso que o Jornal do Carro resolveu trazer algumas informações importantes para este grupo, que quer fugir dos altos preços dos taxis e da falta de liberdade do transporte público.

Antes de alugar carro nos Estados Unidos, porém, é preciso entender como funciona o processo. A fim de evitar burocracias e imprevistos, o primeiro passo é procurar locadoras confiáveis que, além de garantir veículos em bom estado de conservação e suporte em caso de imprevistos, evite cobranças abusivas.

A empresa tem por obrigação, no entanto, explicar todas as cláusulas e os procedimentos de retirada e devolução. “Para brasileiros que têm dificuldade com a língua inglesa, é recomendado locadoras que falem o português e entendam as necessidades do cliente nos Estados Unidos, onde as normas podem variar entre os estados”, pondera Vasco Pinheiro, sócio da CFO Auto Group, concessionária e locadora de automóveis nos Estados Unidos.

Dá para usar a CNH brasileira?

De acordo com ele, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) brasileira - que deve ser apresentada junto ao passaporte - é aceita, mas existem exceções. “Alguns estados podem exigir a Permissão Internacional para Dirigir (PID). Para evitar problemas, vale consultar previamente as regras de trânsito do destino”, esclarece. “Um detalhe importante é que o país não aceita a versão digital do documento.”

Nos EUA, qualquer dano pode custar muito caro. Por isso, nunca abra mão da contratação do seguro contra acidentes, danos e terceiros. E, por falar em gastos, um dos pontos que mais geram dúvidas é o pagamento. Todavia, o especialista explica que “no país, é comum que seja exigido um cartão de crédito internacional em nome do motorista para o bloqueio de caução, que pode comprometer boa parte do limite”.

“Mas esse é um cenário que vem mudando. Na CFO, por exemplo, oferecemos alternativas como pagamento em dinheiro (dólar), transferências entre contas internacionais e até parcelamento (antes da viagem) em reais”, pontua Pinheiro. A vantagem, nesses casos, é fugir da flutuação do câmbio e evitar surpresas com taxas, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A empresa tem aluguéis a partir de US$ 35 (quase R$ 190, na conversão direta) para sedãs como Kia Forte, por exemplo.

E nas ruas? Como proceder?

Para evitar multas, pontos na carteira e acidentes, o motorista precisa prestar atenção no trânsito. Afinal, diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, a fiscalização é rígida. Por lá, por exemplo, é obrigação parar (mesmo que por dois segundos) quando avistar as placas Stop (Pare, em português), mesmo que não haja outros veículos. Ignorar isso pode render multa, com valor (na Flórida) de US$ 165, ou R$ 895,60.

Justamente por conta de leis mais duras, os norte-americanos não tem a sensação de impunidade que impera no Brasil e, por isso, obedecem as regras. Por lá, independentemente do estado, todas as rodovias são controladas pela polícia rodoviária. É indispensável respeitar os limites impostos pelas sinalizações, pois as punições são rigorosas e podem resultar em multas ou até suspensão da permissão para dirigir. E, como por aqui, há tolerância zero para álcool. Porém, ultrapassagens podem acontecer tanto pela esquerda quanto pela direita nas rodovias.

O fundador e CEO da CFO Auto Group, Diego Moralles, explica que nos Estados Unidos os pedestres são prioridade total. Por isso, “motoristas são obrigados a parar em todas as faixas de travessia sinalizadas, com ou sem semáforo. É obrigatório, sempre que alguém estiver aguardando para atravessar”, exemplifica.

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2025-08-30T18:13:46Z