O Mundial de MotoE foi oficialmente apresentado esta sexta-feira no circuito de Vallelunga. O campeonato de motos elétricas entra numa nova fase da sua história, não só com a entrada da Ducati como fornecedora exclusiva das motos, como também ao ter adquirido o estatuto de Campeonato do Mundo FIM.
O evento contou com a presença do diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta, assim como com o seu homólogo da Ducati, Claudio Domenicali. A nova moto, designada V21L, tem 225kg de peso, potência de 110kW (equivalente a 150cv) e binário de 140Nm – estimando-se uma velocidade de ponta de 275km/h num traçado como Mugello.
Aproveitando o melhor da competição e da produção em série, as dimensões da ciclística partem daquelas que foram desenvolvidas pela Ducati Corse, havendo um processo de design e gestão de projeto em linha com o que o construtor faz em motas de estrada. Nos testes de desenvolvimento participaram Alex De Angelis, Chaz Davies e Michele Pirro.
O peçlotão do MotoE terá nove equipas com dois pilotos cada, ou seja, serão 18 pilotos. O formato inclui dois treinos livres na sexta-feira de manhã e qualificação na tarde do mesmo dia, antes de duas corridas no sábado: a primeira após a qualificação do MotoGP e a segunda após a corrida sprint de MotoGP.
Quanto ao calendário, terá oito rondas duplas, antecedidas de um teste oficial em Barcelona de 3 a 5 de maio. A primeira jornada é no fim de semana do GP de França (12 e 13 de maio), enquanto o final será em Misano a par do GP de San Marino a 8 e 9 de setembro.
Calendário do MotoE para 2023: